Quando foi inaugurado o Laboratório? Qual a ideia inicial, necessidades observadas ou demandas para a criação dessa unidade?
O Laboratório foi inaugurado em 31 de Março de 2015 com objetivo de realizar o exame de histomorfometria óssea em pacientes de Curitiba e região sul do país, como também proporcionar pesquisas na área de metabolismo ósseo.
Existia uma demanda reprimida de pacientes com doença óssea secundária a doença renal crônica, como também de pacientes com fragilidade óssea e sem causa conhecida.
O Laboratório PRÓ foi montado com apoio da Fundação Araucária, Márcia Almeida, Rosangela Delara e BIOENG.
Quem são os profissionais atuantes no Laboratório PRÓ e quais suas responsabilidades?
CAROLINA AGUIAR MOREIRA – Médica Endocrinologista com doutorado em Medicina Interna pela UFPR e Universidade de Columbia – NY, na área de histomorfometria óssea. Professora de Clínica Médica da UFPR e responsável técnica do Laboratório PRÓ. – Fundação Pró-Renal.
FELLYPE CARVALHO BARRETO – Médico Nefrologista, professor Adjunto de Nefrologia – DCM/UFP, médico de Serviço de Nefrologia – HC/UFPR, doutor em Nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP e membro do Departamento de DMO-DRC da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Médico do Laboratório PRÓ – Fundação Pró-Renal.
SÉRGIO BUCHARLLES – Médico Nefrologista, doutor em Ciências da Saúde pela PUC-PR, nefrologista do Hospital de Clínicas e colaborador do Laboratório de Histomorfometria Óssea da Fundação Pró-Renal.
RAFAELA VALE – Biomédica com habilitação em patologia clínica, Coordenadora de estudos clínicos no Instituto Pró-Renal Brasil; técnica e pesquisadora do Laboratório PRÓ – Fundação Pró-Renal.
RAFAELA CERON – Biomédica com habilitação em patologia clínica, consultora em gestão da qualidade. Professora Assistente do Curso de Biomedicina da Universidade Tuiuti do Paraná. Responsável pela unidade de Check Up Inteligente da Policlínica Capão Raso Pesquisadora do Laboratório PRÓ – Fundação Pró-Renal.
Quais são as pesquisas em relação ao público alvo de pacientes do laboratório?
• Doença renal crônica
• Osteoporose secundária
• Fragilidade Óssea sem etiologia definida
Qual o público alvo de médicos e profissionais do laboratório?
Médicos endocrinologistas, nefrologistas, biomédicos, dentistas e biólogos.
Quais pesquisas ou análises são realizadas no laboratório?
Até o momento, histomorfometria óssea de pacientes e animais.
Quantos laboratórios existem no país que realizam essas análises? Quais são? Onde estão localizados?
São 4, em São Paulo (USP e UNIFESP) e em Ribeirão Preto e o Laboratório PRÓ da Fundação Pró-Renal.
Qual a importância dos diagnósticos das doenças ósseas para o tratamento do paciente?
A histomorfometria óssea mede a remodelação do tecido ósseo, a qual pode ser alta, normal ou baixa e isto vai influenciar na decisão terapêutica.
Além disto, este exame mede o volume e a conectividade óssea, parâmetros que também irão contribuir para o raciocínio diagnóstico e tratamento indicado.
Padrão ouro para o diagnóstico da osteomalácia, a qual quando presente contraindica o uso de certas medicações.
Qual a relação da Doença Renal e Doença Óssea?
Aproximadamente 50 a 75% dos pacientes com doença renal crônica (DRC) podem apresentar doença óssea com a evolução da doença, conhecida como distúrbios do metabolismo mineral e ósseo, a qual frequentemente ocorre a partir do estágio 3 da DRC. Esses distúrbios incluem alterações laboratoriais como aumento do fósforo no sangue (hiperfosfatemia) e aumento no paratormônio (hiperparatireoidismo), os quais podem evoluir para calcificações vasculares ou fraturas. Nos pacientes com estágio avançado da DRC, em diálise, ocorre a chamada osteodistrofia renal, que é caracterizada por alteração da remodelação e mineralização óssea e que são especificamente avaliadas através do exame de biópsia óssea.
Como é possível contatar o laboratório para envio de analises?
Através do site, e-mail ou telefone.
Quais são as perspectivas para o futuro?
Evoluir para um Centro de Pesquisa na área do sistema Osteomuscular.